Cumprindo a sua agenda de trabalho na ilha do Fogo, na manhã de hoje, 03 de abril, o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, esteve em Santa Catarina onde reuniu-se com a equipa camarária para fazer um balanço dos Projetos Sociais implementados no município.    

Fernando Elísio Freire informou que, durante este ano 2024, o Governo vai fazer um aumento de mais cerca de 7 mil famílias com acesso ao Rendimento Social de Inclusão, em todo o país. Neste momento, Santa Catarina do Fogo tem cerca de 100 famílias com Rendimento Social de Inclusão, sendo que vai ser aumentado mais 87 durante o decorrer deste ano.

De acordo com o Ministro, a ambição do Governo é estar alinhado para atuar e focar-se nas famílias, dando-lhes autonomia para gerarem o seu próprio rendimento, através do Programa Inclusão Produtiva. Trata-se de uma iniciativa do Governo, executada pelo MFIDS, através da DGIS, com o intuito de criar oportunidades significativas e promover a inclusão social e produtiva em todo o país.

O referido programa foi alargado para o período, 2023-2026 e está a ser implementado em simultâneo em todos os municípios do país estando previsto abranger 5150 beneficiários com Atividades Geradoras de Rendimento.

“Concretamente em Santa Catarina do Fogo, o nosso objetivo é chegar a 140 famílias até 2026. É um município com grande potencial para ajudar a ilha do Fogo a se desenvolver e, creio que, todos os investimentos que estão a ser feitos podem ajudar neste sentido”.

Fernando Elísio Freire destacou também aquilo que é a Política Nacional de Cuidados, com a generalização de monitores em todo o país, sendo que, neste ano, o Governo vai disponibilizar dois cuidadores para o município de Santa Catarina do Fogo.

Amanhã, 04 de abril, Fernando Elísio Freire estará na ilha Brava, onde para além de outros pontos da agenda, vai fazer a apresentação do Programa Nacional para Acolhimento e (Re)integração Social dos Migrantes Retornados.

Este programa constitui uma resposta institucional do Governo de Cabo Verde no domínio da inclusão social para um grupo considerado em situação de grande precariedade e vulnerabilidade social - os migrantes retornados.

No âmbito da sua visita de trabalho às ilhas do Fogo e Brava para verificar no terreno a implementação dos projetos sociais nesta região, o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, reuniu-se hoje, 02 de abril, com os intervenientes do Programa Inclusão Social Produtiva (PISP) de todos os Municípios da ilha do Fogo.

Na ocasião, Fernando Elísio Freire destacou a importância deste Programa e o engajamento de todos os intervenientes que estão alinhados com a definição de políticas que o Governo traçou para a área social.

“Ninguém deve falhar e, também, o acompanhamento familiar não deve falhar. Temos que acompanhar as famílias e certificar que estão a conseguir desenvolver as suas atividades para que todo o investimento possa ter sucesso”, realçou o Ministro.

Fernando Elísio Freire garantiu que o Governo tem tomado medidas importantes para que haja sustentabilidade financeira durante o processo e o período estabelecido para a erradicação da pobreza extrema em Cabo Verde.

Neste quadro, o Ministro lembrou que já foi criado o Fundo de Proteção Social – Fundo Mais, mas afirma que é preciso criar redes de proteção da família, nomeadamente centros de dia, creches, jardins de infância, apoio a pessoas com deficiência e pessoas idosas.

“Também temos um grupo de jovens que não está na escola, sem formação profissional e que não trabalha. Por isso, temos que ter sustentabilidade financeira para dar-lhes formação, com o engajamento do IEFP, das ONG 's, das Câmaras Municipais e do Governo”, afirmou.

De informar que, o Programa Inclusão Social Produtiva é uma iniciativa do Governo de Cabo Verde, executada pelo Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, através da DGIS, com o intuito de criar oportunidades significativas e promover a inclusão social e produtiva em todo o país.

O referido programa foi alargado para o período, 2023-2026 e está a ser implementado em simultâneo em todos os municípios do país estando previsto abranger 5150 beneficiários com Atividades Geradoras de Rendimento.

De acordo com a agenda do Ministro, os dias 2 e 3 de abril são dedicados aos três municípios da ilha do Fogo e nos dias 4 e 5 o Governante estará na ilha Brava.

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, iniciou hoje, 01 de abril, uma visita de trabalho às ilhas do Fogo e Brava, para verificar no terreno a implementação dos projetos sociais nesta região, levados a cabo pelo Governo, através do MFIDS.

Nesta tarde, Fernando Elísio Freire efetuou uma visita de cortesia à Câmara Municipal de São Filipe para dar conta que já está em execução o programa para o ano 2024, com a inclusão de mais 841 famílias no Rendimento Social de Inclusão (RSI). De acordo com o Ministro, trata-se de um grande aumento entre 2023 e 2024, o que mostra um investimento muito consistente no rendimento das famílias cabo-verdianas.

O RSI é um dos programas do Governo, implementado pelo MFIDS, e que visa garantir aos agregados familiares um rendimento para satisfação das suas necessidades básicas de alimentação, acesso à saúde, educação, assistência social e reforçar as atividades de inclusão social e produtiva, auxiliando no processo de autonomia.

Durante o encontro, Fernando Elísio Freire regozijou com o aumento também de mais 57 famílias na pensão social mínima, o que totaliza 1817 famílias com pensão social no município de São Filipe. O Governante informou, ainda, que o programa Inclusão Produtiva foi alargado a mais 400 famílias, e 200 meninas vão ter acesso ao Programa Nacional de Cuidados, através do Plano de Meninas.

“São adolescentes e jovens que tiveram que sair do sistema de ensino e que o Governo está a fazer um grande programa de recuperação para as introduzir de novo na escola, através da criação de uma rede de creches e cuidadores para tomar conta dos seus filhos, para que possam continuar a estudar”, assegurou o Ministro.

De acordo com a agenda do Ministro, os dias 2 e 3 de abril serão dedicados aos três municípios da ilha do Fogo e nos dias 4 e 5 o Governante estará na ilha Brava. 

O Ministro do Estado, Família, Desenvolvimento e Inclusão Social, Fernando Elísio Freire, presidiu hoje, 26 de março, a cerimónia de lançamento oficial do Serviço de Interpretação Telefónica e da Linha Verde Imigrante, implementada pela Alta Autoridade para a Imigração com o apoio financeiro do Governo Francês, através da Organização Internacional para as Migrações.

Na ocasião, Fernando Elísio Freire garantiu que, desde o início, o atual Governo definiu como foco integrar todas as pessoas que vivem em Cabo Verde. É por isso que foram tomadas medidas, nos últimos anos, para se manter esse foco de que todos são importantes para o desenvolvimento de Cabo Verde e que ninguém deve ficar para trás.

“A Estratégia para a Eliminação da Pobreza Extrema tem como públicos-alvo definidos e são todos os cidadãos, incluindo os imigrantes. O Programa do Governo, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável, todos esses instrumentos colocam os imigrantes como um público-alvo fundamental”, afirmou o Ministro.

Fernando Elísio Freire lembra que no quadro do Fundo de Proteção Social – Fundo Mais, foi dada uma especial atenção aos imigrantes, tanto de forma voluntária, como involuntária. De acordo com o Ministro, os imigrantes fazem parte do núcleo central do público-alvo que será financiado pelo Fundo Mais.

“Queremos ir mais longe e manter a problemática da imigração na nossa relação com os nossos parceiros, tanto com a CEDEAO, como no quadro da relação de parceria estratégica com a União Europeia e de relações bilaterais com países, especialmente com Portugal”, assegurou o Governante. 

O Serviço de Interpretação Telefónica é uma iniciativa da AAI que tem como objetivo proceder à interpretação telefónica, visando suprimir a barreira linguística no processo de integração dos imigrantes, ao facilitar a comunicação, o contacto e o acesso dos cidadãos estrangeiros/imigrantes aos serviços e instituições nacionais.

Conta com uma bolsa de intérpretes que dominam, para além do português e/ou do crioulo de Cabo Verde, o crioulo da Guiné-Bissau, o inglês, o francês, o wolof e o mandarim.

Já a Linha Verde Imigrante é um serviço telefónico que tem como objetivo informar, orientar, aconselhar os imigrantes a nível nacional, e promover o acesso da população estrangeira/imigrante aos serviços nacionais, visando a sua integração na sociedade cabo-verdiana.

Com a disponibilização desta linha verde, os estrangeiros passam a ter um canal complementar de informação, para melhor conhecimento e esclarecimento das diferentes questões diretamente relacionadas à sua permanência no país, ao mesmo tempo que se facilita o acesso das instituições implicadas na gestão da imigração a procedimentos existentes referentes aos imigrantes/estrangeiros em Cabo Verde.

De referir que Cabo Verde tem vindo a receber, principalmente nos últimos 30 anos, imigrantes de diferentes proveniências que escolhem o país para se estabelecer e residir, apontando os dados (2022) para a permanência de 10.869 imigrantes e estrangeiros no país, correspondente a 2,2% da população total.

O Ministro do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, fez esta afirmação ao presidir hoje, 21 de março, uma conferência em comemoração do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, realizada pela Alta Autoridade para a Imigração (AAI), na Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos.

O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial é assinalado para mobilizar a sociedade civil para a luta contra a discriminação racial, bem como suscitar a consciência para a importância da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.

Na ocasião, Fernando Elísio Freire anunciou que o Governo vai fazer alterações legislativas que permitam a Cabo Verde ter centros temporários de acolhimento de imigrantes clandestinos, visando dar toda a assistência social, saúde, alimentação e rápida tramitação para repatriamento com respeito pela dignidade humana.

O Ministro explicou que esta alteração legislativa vai contemplar e clarificar os procedimentos de cada entidade interventiva, como seja a Alta Autoridade para a Imigração, a Polícia, os Negócios Estrangeiros, a Saúde, a Proteção Social, para que o acolhimento no território cabo-verdiano seja adequado e tenha um tratamento digno.

“Isto para que os cidadãos, provenientes da imigração clandestina e ilegais em situações desumanas em embarcações que têm dado à costa cabo-verdiana, possam ser repatriados de forma adequada, respeitando a legislação internacional, aquilo que Cabo Verde sempre tem feito e de uma forma muito clara”, assegurou o Governante.

No entender do Ministro, se Cabo Verde é um país de emigração, detentor da maior comunidade africana de origem nos Estados Unidos da América, a segunda comunidade residente em Portugal, e de ser “respeitadíssima” em países como Luxemburgo, Holanda, França, entrelaçados na população do Senegal, Guiné-Bissau, Moçambique e Angola de entre outros, tem a obrigação de tratar bem os que vivem no país.

“Temos de dar passos fortes e consistentes no sentido de conseguirmos a efetiva integração daqueles que escolheram Cabo Verde para viver. O país tem de estar preparado para acolher e dar o devido tratamento e repatriar aqueles que têm de ser repatriados, criando condições de integração plena àqueles que vivem no país”, avisou.

Fernando Elísio Freire aproveitou o momento para enaltecer a identidade cultural de Cabo Verde, o que faz deste arquipélago um país culturalmente mais forte e alinhado com o mundo.

“Se ainda temos resquícios de cabo-verdianos que discriminam, temos a obrigação moral de educar, sensibilizar os nossos jovens, adolescentes e crianças, para que no futuro não tenhamos discriminação no nosso país”, afirmou o Ministro, ligando esta aproximação às escolas como sendo essencial para incutir na mente de todos que a discriminação não deve nunca ser tolerada.

De referir que o evento serviu também para assinalar um ano de implementação da Campanha de Sensibilização “A Diversidade nos Enriquece: Independentemente da nacionalidade, origem ou religião, todos nós contribuímos”, que visa promover a multi/interculturalidade, reforçar a importância e riqueza da diversidade cultural, prevenir e combater o preconceito e a discriminação em relação às comunidades imigrantes, através de disseminação dados e informações sobre a imigração e imigrantes e mensagens que promovam o reconhecimento e divulgação da contribuição da imigração e dos imigrantes.

O Ministro de Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, fez esta afirmação ao presidir hoje, 13 de março, a mesa redonda ministerial sob o tema “Mobilização de financiamento para a igualdade de género: Estratégias para eliminar a pobreza de mulheres e meninas”, no âmbito da 63ª Sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher (CSW), que decorre em Nova Iorque.

Na sua intervenção, Fernando Elísio Freire explicou os meandros das principais medidas traçadas na Estratégia Nacional da Erradicação da Pobreza Extrema (ENEPE), cujo processo de materialização foi criado e implementado o Fundo Social, designado “Fundo MAIS”, através do aumento de 50 cêntimos de euros da taxa turística, por noite, que tem sido o grande financiador da ENEPE.

O Ministro referiu que em Cabo Verde, tal como em muitos outros países, o rosto da pobreza é feminino, apontando que cerca de 65% dos agregados familiares que vivem em extrema pobreza são liderados por mulheres e têm também crianças, grande parte abaixo dos 15 anos.

Fernando Elísio Freire explicou que esta focalização só foi possível através do desenvolvimento do Cadastro Social Único, uma ferramenta de categorização dos agregados familiares cabo-verdianos que permite determinar as suas reais necessidades, para que as medidas e os apoios sociais sejam aplicados a quem mais necessita, através de critérios rigorosas e transparentes, permitindo uma gestão eficaz e eficiente dos parcos recursos existentes.

“Só assim foi possível determinar, com a fiabilidade desejada, o número de agregados familiares em situação de vulnerabilidade e atribuir-lhes um conjunto de medidas de apoio social que lhes permita sair dessa situação de vulnerabilidade e tornarem-se verdadeiramente autónomos”, assegurou o Governante.

Nesse sentido, Fernando Elísio Freire adiantou que, através de uma abordagem integrada e de articulação de políticas de Inclusão Social e Produtiva, o Governo estabeleceu medidas como o Rendimento Social de Inclusão, a Pensão Social, a Política Nacional de Cuidados e medidas de políticas na educação, na formação, na saúde e na habitação que contribuem diretamente para a redução da pobreza.

“Trabalhar para a erradicação da pobreza é também trabalhar para a promoção da igualdade de género, tendo em conta os desafios que as mulheres e as meninas ainda enfrentam em diversas áreas”, avisou.

No entender do Ministro, torna-se, por isso, relevante reforçarmos as medidas de prevenção e combate à violência, principalmente tendo em conta a atual conjuntura mundial, onde os retrocessos na igualdade de género, em muitas sociedades, são já uma realidade, penalizando, uma vez mais, os mais vulneráveis, neste caso as mulheres e as meninas.

“O nosso foco é claro. Eliminar a pobreza extrema em Cabo Verde e reduzir a pobreza absoluta é uma prerrogativa, que deve ser implementada em nome da dignidade humana e dos impactos positivos ao nível da qualidade de vida das pessoas, da segurança, do aumento da produtividade geral da economia e da felicidade das pessoas”, concluiu Fernando Elísio Freire.

De referir que Cabo Verde foi eleito em 2021 para integrar a Comissão sobre o Estatuto das Mulheres – CSW para o período 2022-26. Em 2022 assumiu o seu papel de membro da CSW para o período e este ano, 2024, Cabo Verde assume pela primeira vez uma posição de destaque ao integrar a mesa da Comissão como vice-presidente, juntamente com a Argentina, a Letónia e os Países Baixos, sob a presidência das Filipinas.