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Ciclo de Apresentação Setorial do OE24: Assomada acolhe o tema "Inclusão, Educação e Saúde no OE 2024

A cidade de Assomada, em Santa Catarina de Santiago, recebeu hoje, 17 de outubro, nas instalações da Câmara Municipal, o ciclo de conferências para a apresentação setorial da proposta do Orçamento do Estado para o ano económico de 2024, dedicado ao tema "Inclusão, Educação e Saúde no OE 2024", tendo como oradores o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, e os Ministros da Educação, Amadeu Cruz e da Saúde, Filomena Gonçalves.

Este ciclo de apresentação setorial, promovido pelo Governo de Cabo Verde, tem como objetivo principal explicar as prioridades de cada um dos setores de governação e informar a sociedade cabo-verdiana e a opinião pública sobre os detalhes deste importante instrumento de execução das políticas que o Executivo pretende para o próximo ano.

Na sequência, Fernando Elísio Freire, enquanto um dos oradores do painel de hoje, afirmou que, neste momento, o Governo de Cabo Verde tem uma estratégia de dar uma cobertura em termos de assistência às crianças, sendo que o Centro de Emergência Infantil do Sal já está inaugurado, e existem ainda os de São Vicente e da Cidade da Praia.

De acordo com o Ministro, o objetivo também é estender para Santo Antão e para a região de Santiago Norte, mais concretamente no Município de Santa Catarina, durante o ano de 2024 no quadro daquilo que está estipulado no Orçamento, em termos do Fundo Mais para financiar esse suporte importante.

“O Orçamento de Estado 2024 traz também uma grande novidade que é o alargamento do Rendimento Social de Inclusão que saiu de cerca de duas mil famílias para 9 mil e duzentas famílias. Durante o ano de 2024 vamos, ainda, aumentar mais 522 pensões, sendo que em 2023 tínhamos aumentado mais 3 mil. Nos últimos anos, já aumentamos cerca de 4500 pensões”, destaca o Governante.

Fernando Elísio Freire garante, ainda, que no próximo ano, no quadro do OE’2024, o Governo vai dar suporte a 400 famílias para terem acesso à rede de creches no âmbito do projeto Inclusão Produtiva, e mais 400 famílias para terem acesso a acompanhamento familiar. Ou seja, 800 famílias que têm Rendimento Social de Inclusão virão os seus projetos de negócio avançar, com políticas de formação profissional e enquadradas na previdência social.

“São medidas que mostram que se trata de um Orçamento inclusivo. Vamos continuar com a tarifa social de eletricidade em que a contribuição aumenta de 30 para 50%, tarifa social para a água, taxa moderadora de saúde, política de habitação social, em que já terminamos o processo na Boa Vista e no próximo ano vamos continuar nas ilhas do Sal e Santiago”, assegura o Ministro.

O OE24 está centrado em três grandes objetivos: garantir a estabilidade dos rendimentos, moeda e macroeconomia; promover reformas, investimentos e investimentos, impulsionando uma economia inteligente, digital, verde, azul e proteger os mais vulneráveis, promovendo a coesão social e territorial. O orçamento para 2024 está avaliado em cerca de 86 milhões de contos, representando um aumento de 10% em relação ao orçamento anterior.

É importante destacar que, pela primeira vez na história do país, Cabo Verde atingirá o marco significativo de 1 bilhão de Euros em investimentos internacionais, incluindo o orçamento. Este é um sinal de compromisso do Governo de Cabo Verde com o desenvolvimento do país e a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.

 

Fernando Elísio Freire preside apresentação pública do “Estudo sobre género e previdência social em Cabo Verde

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, presidiu hoje, 16 de outubro, no auditório do INPS no Plateau, a apresentação pública do “Estudo sobre género e previdência social em Cabo Verde: os obstáculos e desafios do acesso dos trabalhadores informais”, cujo objetivo central é identificar os principais obstáculos e os desafios que se colocam no acesso ao sistema de previdência social dos trabalhadores da economia informal.

Durante o ato, Fernando Elísio Freire reafirmou que um dos grandes desafios de Cabo Verde é o alargamento e universalização da cobertura da proteção social para toda a população. “Este é o grande desafio de inclusão em Cabo Verde. A desigualdade de género é uma realidade e se inclui também no mercado do trabalho, porque são as mulheres, essencialmente, que ainda enfrentam barreiras significativas na busca por empregos formais”, admite o Ministro.

Como resultado, Fernando Elísio Freire nota que muitas mulheres trabalham em empregos informais, ou em tempo parcial, sem benefícios ou proteção social, o que as tornam particularmente vulneráveis em casos de doença, incapacidade ou desemprego. Garantiu também que a promoção da igualdade de género e a construção de uma rede de segurança mais forte continuam a ser um dos principais compromissos do Governo na sua agenda estratégica de não deixar ninguém para trás.

“A maior parte dos pobres são mulheres e a causa é a não inscrição no sistema de segurança social. É por isso que as políticas de proteção social têm que levar em conta as desigualdades de género, para além da desigualdade no acesso às profissões, garantindo assim que todas as pessoas tenham um acesso equitativo à segurança social”, afirma o Governante. 

No entender do Ministro, as políticas de igualdade de género, empoderamento feminino e inclusão social são fundamentais para que, efetivamente, Cabo Verde seja um país inclusivo, justo e solidário. Neste aspeto, explicou também que as políticas de empoderamento masculino na infância e adolescência são fundamentais para que Cabo Verde seja um país inclusivo, justo e solidário.        

A cobertura da segurança social no setor informal é significativamente inferior à do setor formal. Em média, segundo o relatório da OIT “Panorama da Segurança Social 2020-2022”, apenas 17% dos trabalhadores do setor informal têm algum tipo de proteção social. As mulheres são as mais representadas no setor informal. De acordo com dados da OIT, em 2020, cerca de 42% das mulheres empregadas no mundo estavam no setor informal, em comparação com cerca de 34% dos homens empregados.

“A informalidade da economia é a grande causa da desigualdade no acesso à proteção social. Não é a legislação e não são as instituições. O problema está em termos capacidade para formalizarmos a economia e permitir com que todos aqueles que trabalham em Cabo Verde possam usufruir dos direitos e deveres da proteção social”, nota o Ministro. 

Fernando Elísio Freire garantiu, ainda, que Cabo Verde tem registado avanços na promoção da igualdade e equidade de género, destacando que o ICIEG tem feito um bom trabalho na promoção das ações que permitem a igualdade entre homens e mulheres, e a efetiva participação da mulher em todas as esferas de atividade do país. 

 

MFIDS recebe Directora Regional Adjunta do Programa Alimentar Mundial

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, recebeu em visita de cortesia, hoje, 13 de outubro, a Diretora Regional Adjunta do Programa Alimentar Mundial, Dra. Evelyn Etti, que se encontra em Cabo Verde até 14 de outubro, no quadro da entrega do donativo de alimentos da CEDEAO ao Governo de Cabo Verde com o apoio do PAM.

Durante a reunião, que contou com a presença da Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Dra. Patrícia Portela, entre outros assuntos, os dois responsáveis falaram sobre o sistema de cantinas escolares, “que está a funcionar muito bem”, e discutiram de que forma se pode alargar o programa para que se possa ter um sistema que efetivamente seja inclusivo.

“Temos um programa integrado. Cabo Verde, neste momento, não é um país emergencial em termos de ajuda alimentar. Temos uma percentagem da população muito baixa com insegurança alimentar, mas é a nossa obrigação trabalhar para que possam ter acesso à alimentos em condições que lhes permitam estar incluídos”, afirma o Ministro.  

De acordo com Fernando Elísio Freire, é neste quadro que o Governo está a fazer este trabalho para que tudo aquilo que tem a ver com a estratégia da erradicação da pobreza extrema, ou seja, o acesso à alimentação, à educação, à saúde, ao rendimento, à eletricidade, à água e ao saneamento sejam integrados e possam trabalhar conjuntamente para que se possa atingir este objetivo.

“O Programa Alimentar Mundial vai trabalhar connosco no sentido de nos ajudar a erradicar a pobreza extrema em Cabo Verde, no horizonte que temos definido no programa do Governo. Queremos cumprir este grande desafio que o país tem, porque de nada vale termos uma taxa baixa, mas sim temos que eliminar a percentagem que ainda temos e é nisso que estamos a nos focar e a trabalhar”, garante o Governante.  

Importa frisar que o MFIDS é o departamento governamental que tem por missão a definição, condução e execução de políticas de desenvolvimento social, combate à pobreza e à exclusão social, proteção e apoio à família, à criança e à adolescência, bem como aos idosos e às pessoas com deficiência.

Boa Vista: Fernando Elísio Freire reúne-se com as famílias para informar sobre a nova fase do Programa de Realojamento

No âmbito da sua visita de trabalho à ilha da Boa Vista, o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, manteve um encontro alargado hoje, 11 de outubro, com as famílias para 

informar sobre a nova fase do Programa de Realojamento – Acompanhamento familiar e visitas ao terreno e apartamentos dos beneficiários. 

Fernando Elísio Freire disse que é preciso agora investir no sentido de criar empregos para essas famílias, permitir ter acesso ao mercado de trabalho numa ilha em que, segundo disse, há muitas oportunidades. Por outro lado, Fernando Elísio Freire avisa que se trata de um investimento que não pode ser desbaratado, lembrando que as famílias serão responsáveis por preservar os espaços. 

"Essa fase de acompanhamento familiar é extremamente importante. Se não houver preservação, daqui dez anos temos de arranjar novos espaços ou fazer remodelação. Temos que sensibilizar para que haja uma preservação, porque foi feito um grande esforço", afirma o Ministro. 

Fernando Elísio Freire garante, ainda, que o processo foi realizado sem nenhum tipo de descriminação, lembrando que se levou a cabo um programa de regularização de estrangeiros para que também possam ter acesso às medidas do Governo. 

Importa salientar que até 2023, na ilha da Boa Vista, o programa de realojamento já beneficiou 614 famílias, sendo que 548 foram realojados nos condomínios BV3, em Chã de Salinas, BV2 em Rotxinha e Ipomeia e 66 foram contempladas com subsídio de arrendamento e terrenos. 

O processo enquadra-se no programa de erradicação dos assentamentos informais nas ilhas turísticas e está sob a coordenação do Ministério das Infra-Estruturas, Ordenamento do Território e Habitação, do Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, da Câmara Municipal da Boavista e da Sociedade de Desenvolvimento do Maio e Boavista.

Boa Vista: 614 famílias realojadas no âmbito do Programa de Realojamento para erradicação dos assentamentos informais

Até 2023, na ilha da Boa Vista, 614 famílias já foram realojadas no âmbito do Programa de Realojamento que visa a erradicação dos assentamentos informais nas ilhas turísticas e o realojamento dos seus moradores, implementada pelo Governo de Cabo Verde, sendo que 548 foram realojadas nos condomínios BV3, em Chã de Salinas, BV2 em Rotxinha e Ipomeia e 66 foram contempladas com subsídio de arrendamento e terrenos. 

Neste sentido, o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio, encontra-se na ilha da Boa Vista, de 10 a 12 de outubro, em missão de serviço, com o objetivo principal de proceder o acompanhamento das famílias após o processo de realojamento, assim como definir novas estratégias e diretivas para o funcionamento do Gabinete de Realojamento. 

Na sequência, Fernando Elísio Freire garantiu que a primeira fase foi um sucesso, com 614 famílias realojadas e que agora vai ser a fase de acompanhamento familiar, sendo que a demolição das barracas já está feita. As famílias já estão alojadas nos vários complexos habitacionais, agora há que haver um processo de sensibilização no sentido de utilizarem bem os espaços. 

"Vamos desenvolver programas de acompanhamento, criar espaços de serviços de suporte às famílias, como, por exemplo, jardins de infância e creches para que as chefes de família possam ir trabalhar enquanto as crianças estão nesses espaços", garante o Ministro. 

Fernando Elísio Freire afirma também que no quadro do Programa Inclusão Produtiva, haverá um grande enfoque no Bairro da Boa Esperança, com a introdução de 180 famílias da Boa Vista que terão acesso a programas específicos de acesso a uma profissão e ao mercado de trabalho para evitar que haja construções clandestinas. 

"Este programa está a ser um sucesso. A questão da erradicação das barracas e a questão do realojamento já é um sucesso. Preferencialmente, vamos promover que os próprios moradores façam a gestão das várias infraestruturas, para que essas famílias possam viver num espaço agradável. É uma grande vitória para toda a população da Boa Vista e, naturalmente, de Cabo Verde", admite o Ministro. 

De referir que o processo enquadra-se no programa de erradicação dos assentamentos informais nas ilhas turísticas e está sob a coordenação do Ministério das Infra- Estruturas, Ordenamento do Território e Habitação, do Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, da Câmara Municipal da Boavista e da Sociedade de Desenvolvimento do Maio e Boavista.

Acompanhamento Familiar e Inclusão Produtiva: DGIS reforça capacitação de novos técnicos sociais

A Direção-Geral da Inclusão Social (DGIS) promoveu durante os dias 2, 3 e 5 de outubro uma ação de reforço de capacitação em Acompanhamento Familiar e Inclusão Produtiva, destinada aos novos técnicos sociais das Câmaras Municipais da Praia e São Vicente, responsáveis pela implementação das atividades da Inclusão Produtiva nos respetivos municípios.

Esta iniciativa surge no âmbito da implementação do Projeto Capital Humano, financiado pelo Banco Mundial, em parceria com a UGPE, e tem como objetivos reforçar as competências técnicas na utilização da plataforma digital, munindo-os de informações e ferramentas para um melhor acompanhamento das famílias beneficiárias.

De referir que durante este ano, a DGIS já capacitou cerca de 110 técnicos sociais, incluindo vereadores dos 22 municípios do país, em Acompanhamento Familiar e Inclusão Produtiva.

Salienta-se, que o Projeto Capital Humano (PCH), visa reforçar o acesso das famílias em situação de pobreza extrema ou absoluta aos serviços básicos e à inclusão social e produtiva. 

Particularmente, a subcomponente 3.2 pretende contribuir para a expansão do Acompanhamento Familiar (AF) e da Inclusão Produtiva (IP) a todos os 22 (vinte e dois) municípios do país, com foco nos beneficiários das medidas de proteção social por forma a garantir maior impacto na melhoria da sua condição de vida.