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 Santa Catarina de Santiago vai ter Centro de Acolhimento e Integração Social

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, manteve hoje, 9 de agosto, um encontro com a equipa da Câmara Municipal de Santa Catarina de Santiago, com vista a inteirar-se do projeto de criação do Centro de Acolhimento e Integração Social naquele Município.

Orçado em cerca de 3 mil contos, o Centro vai ficar nas antigas instalações da Delegacia de Saúde em Assomada e será o maior Centro Social de Cabo Verde. Esta infraestrutura social terá a capacidade de agrupar todos os serviços e dar respostas às necessidades das pessoas que vivem em situação de pobreza, de vulnerabilidade, pessoas com deficiência e as mulheres chefes de família.

“O Governo tem Santa Catarina de Santiago como um Município estratégico para Cabo Verde e, nesta questão de inclusão, Santa Catarina tem que estar na linha da frente por arrastar, pela sua importância, os outros Municípios”, afirma o Ministro.

Trata-se de um espaço abrangente onde, entre outros, vai funcionar diversos serviços da área social, nomeadamente, Pensão Social, Habitação Social, Casa da Sopa, Loja Social, Centro Psicossocial, Centros de Atendimento às vítimas VBG, Cadastro Social Único, Unidade Local para a Imigração, Verdefam, entre outros serviços públicos.

 “Temos áreas que são sensíveis e que poderão definir aquilo que será o sucesso ou não das nossas políticas. Falo concretamente das crianças, das meninas e das mulheres, dos imigrantes, que são áreas que exigem uma atenção muito especial”, refere Fernando Elísio Freire.

Por outro lado, a Direção-Geral de Inclusão Social está a finalizar o Projeto “Cuidar para incluir - Apoio às Mulheres Trabalhadoras do setor informal e mães estudantes”, financiado pela Cooperação Luxemburguesa, em complemento a um projeto da Direção-Geral do Emprego, que visa reforçar a capacidade dos equipamentos sociais, através de requalificação e apetrechamento de 3 creches municipais, possibilitando às mulheres trabalhar e as meninas prosseguir os estudos ou a formação profissional, dotando o Município de Santa Catarina de um Centro de Cuidados para pessoas com necessidades especiais, particularmente crianças e adolescentes.

“É importante para o Município e é urgente materializarmos este projeto, porque dá de facto a ideia da dimensão da nossa ação. Queremos também levar para a região de Santiago Norte um Centro de Emergência Infantil”, destaca Fernando Elísio Freire.

Participaram, também, no referido encontro a Diretora Geral de Inclusão Social, Ednalva Cardoso, e as tutelas ICIEG e Alta Autoridade para a Imigração (AAI).

“Os sindicatos são extremamente importantes na construção dos direitos sociais, do Estado de direito democrático e um peso relevante na concertação social” – Fernando Elísio Freire

A afirmação é do Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, que enquanto Titular da Pasta do Trabalho presidiu hoje, 07 de agosto, a abertura do Curso Inter-regional sobre o Reforço das Capacidades Sindicais para Participar Ativamente e Influenciar os Processos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Fernando Elísio Freire reconhece que muitas das conquistas almejadas pelos trabalhadores, no plano nacional e a nível internacional, e, consequentemente, muitos ganhos sociais que marcam a atualidade se devem aos sindicatos. “Lutaram e continuam a lutar pelo respeito e cumprimento dos direitos, individuais e coletivos, dos trabalhadores, lutaram e continuam a lutar pela melhoria das condições de trabalho e de vida desta classe, lutaram e continuam a lutar por mais justiça e mais igualdade laboral e social”, afirma o Ministro.

O Titular da pasta de trabalho garante que o Governo de Cabo Verde está alinhado com a agenda de trabalho digno, enquanto um dos pilares do crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, tendo, neste quadro, tomado um conjunto de medidas nos últimos anos que vão no sentido de conseguir atingir os objetivos do trabalho digno no âmbito da Agenda 2030.

“Em primeiro lugar a questão da licença de maternidade que aumentamos de 60 para 90 dias, a licença de paternidade que passou a ser de dez dias, que é um passo seguro e muito importante. O alargamento da proteção social, a revisão do Código Laboral que está em curso e que vai dar uma grande prioridade à empregabilidade, à criação do primeiro emprego aos jovens que estão na situação de desemprego, o acesso ao mercado de trabalho às pessoas com deficiência e a questão dos cuidados”, refere o Governante. 

Fernando Elísio Freire destaca também a criação de uma Autoridade do Trabalho, no sentido de haver mais autonomia, maior independência administrativa e funcional e de ter uma verdadeira autoridade reguladora do mercado de trabalho. “Neste momento, a legislação está sendo terminada para depois ser partilhada em sede de concertação social, com os sindicatos, as entidades patronais e toda a sociedade cabo-verdiana”, afirmou, destacando ainda a elaboração do Código de Contraordenação Laboral.

O Ministro acredita que este curso inter-regional organizado pela OIT, com ênfase na Agenda 20230, será de enorme valia nesse processo de formação, capacitação, especialização dos líderes e representante sindicais dos 8 países da CPLP abrangidos, no reforço da liderança dos nossos sindicalistas e, consequentemente, do papel das organizações sindicais.

“Queremos que todos os países da CPLP materializem o desígnio da livre circulação de pessoas no espaço da CPLP, que foi uma agenda que Cabo Verde colocou na mesa durante a sua presidência. Queremos que a CPLP se transforme num espaço de cidadãos, dos empresários, dos trabalhadores, dos homens da Cultura, dos desportistas, para que de facto seja um espaço de conhecimento”, conclui o Ministro.

Promovido pela da OIT/ACTRAV, no âmbito do IX Congresso da Confederação Sindical dos Países de Língua Portuguesa - CSPLP, a formação visa reforçar as capacidades sindicais para participar ativamente e influenciar nos processos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas na CPLP. Neste Congresso, estão representadas as principais Centrais Sindicais dos países da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Governo conclui processo de eliminação das barracas e realojamento das famílias na Boa Vista

O Governo concluiu com sucesso o processo de realojamento das famílias com a eliminação das barracas na ilha de Boa Vista. São um total de 76 barracas demolidas no bairro de Farinação e 534 na BBE-Zona Sul.

A iniciativa do Governo, através do Ministério das Infraestruturas e Ordenamento do Território e Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, em parceria com a Câmara Municipal da ilha, foi suportada financeiramente pelo Fundo Turismo e está regulamentada pelos Decretos Leis 56/2019 e 15/2023.

O programa teve quatro áreas de intervenção, incluindo a construção de 256 habitações, infraestruturação de cinco hectares de terrenos na zona de expansão e a criação de 131 lotes para fins habitacionais. Além disso, foram realizadas melhorias na área consolidada-zona Norte BBE, incluindo redes técnicas de abastecimento de água, energia e esgoto.

O processo de realojamento teve início em julho de 2021 e foi concluído recentemente, dada à complexidade do processo e o aumento contínuo do número de famílias. As 76 famílias do bairro de Farinação foram realojadas, assim como a maioria das famílias da zona sul-BBE, totalizando 485 famílias realojadas definitivamente.

O Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação e a Câmara Municipal de Boa Vista assinaram uma declaração de compromisso pós-programa para consolidar os resultados alcançados com o programa de demolição das barracas e realojamento das famílias.

O próximo passo é levar o programa de erradicação das barracas para a ilha do Sal e procura melhorar ainda mais a qualidade de vida das famílias e proporcionar melhores condições nos espaços públicos.

Fernando Elísio Freire preside inauguração da nova Agência dos Correios de Cabo Verde em Calheta de São Miguel

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, presidiu esta segunda-feira, 31 de julho, o ato de abertura da nova Agência dos Correios em Calheta de São Miguel, enquadrada no Projeto Remodelação da Rede Comercial dos Correios de Cabo Verde, alargada a todos os municípios do País.

A remodelação da Rede Comercial dos Correios de Cabo Verde está enquadrada no plano estratégico da empresa, horizonte 2020-2028, para inovação e modernização da rede comercial, visando dar resposta a uma reivindicação antiga dos residentes e arredores. O projeto iniciou-se com o processo de rebranding, em que houve uma forte aposta numa nova linguagem cromática e identidade visual, dando um novo conceito de loja, moderno, digital e dinâmico.

Fernando Elísio Freire lembrou que foi através dos Correios que Cabo Verde estava ligado ao mundo com as cartas, os faxes, os telefaxes, e foi-se modernizando e atuando cada vez mais próximo das pessoas e reforçando a conectividade do nosso país.

De acordo com o Ministro, os Correios são importantes para o Governo neste momento, porque representam a base daquilo que se quer para Cabo Verde, que é uma sociedade prestadora de serviços, principalmente na área tecnológica.

“Os Correios à moda antiga já têm pouco espaço, agora é a vez dos Correios da modernidade. Com a inauguração dos Correios em São Miguel, está-se a dar um passo importante de proximidade do serviço e de ligar São Miguel ao mundo”, afirma o Governante.

No entender de Fernando Elísio Freire, essa expansão de redes permite, de facto, ao nosso país conectar-se mais, estar cada vez mais ligado e criar uma base de negócio que é preciso explorar e aproveitar ainda mais.

“É preciso continuar esse caminho da modernidade, da modernização dos serviços dos Correios. Mais do que termos transportes eficientes, é importante que o produto chegue em casa. Os Correios têm essa responsabilidade”, conclui o Ministro.

Presente nos 22 concelhos do país, com 30 lojas, em todo o território nacional, os Correios assumem uma responsabilidade quase que social, conectando a diáspora com Cabo Verde e vice-versa. Por isso, esta empresa tem o grande desafio de continuar a inovar para criar e prestar, cada vez mais, um melhor serviço para servir as comunidades e servir Cabo Verde.

 “Tão importante como termos um país que cresce e tem capacidade de produção, é um país que consiga dar o mínimo a todos os cidadãos” – Fernando Elísio Freire

O Ministro do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, fez esta afirmação hoje, 26 de julho, ao apresentar o tema “Erradicação da Pobreza Extrema” no âmbito do Terceiro Ciclo de Debate Social Alargado inserido no Acordo de Concertação Estratégica 2023-2026, cuja cerimónia de encerramento foi presidido pelo Primeiro-ministro, Dr. José Ulisses Correia e Silva. 

O principal intuito deste debate é alcançar conclusões que moldem o Acordo de Concertação Estratégica para 2023-2026, consolidando o Conselho de Concertação Social como entidade plural, mas coesa nos seus objetivos vitais: posicionar Cabo Verde como uma democracia única, competitiva, com crescimento autossustentável, promovendo o desenvolvimento sustentável, equilibrado e centrado no ser humano, robusto face a ameaças e choques externos.

Fernando Elísio Freire apresentou a visão do Governo para a erradicação da pobreza extrema e redução da pobreza absoluta, abordando as grandes linhas para cumprir este objetivo que, segundo diz, é um dos maiores desafios que Cabo Verde tem enquanto país. A Estratégia Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema tem como propósito retirar os cabo-verdianos do nível abaixo da extrema pobreza, para que tenham acesso a bens básicos e vivam com alguma dignidade. Neste sentido, o Ministro apontou que primeiro pilar tem a ver com a transferência de renda, através do Rendimento Social de Inclusão.

“Esta ação tem que estar ligada à Inclusão Produtiva para que quem estiver a receber renda esteja preparado para ser um cidadão produtor, ativo e inclusivo. Juntamente com isso, ter acompanhamento familiar e estruturas de suporte que lhes permite ascender socialmente”, explicou, acrescentando que em segundo lugar, trata-se do alargamento da Pensão Social Mínima para os dependentes, ou seja, os idosos, as pessoas com deficiência, ou as pessoas com algum outro tipo de dependência.

De acordo com Fernando Elísio Freire, outro fator tem a ver com a Previdência Social, para que as pessoas não regressem à pobreza na sua idade inativa, porque não estavam inscritas no Sistema de Segurança Social. “Se fizermos esta articulação com a educação, saúde, saneamento, eletricidade, água, habitação, conseguimos dar um salto enorme em termos daquilo que é a qualidade de vida dessas pessoas”, destaca o Governante.

Fernando Elísio Freire destacou também os Municípios de Cabo Verde, que têm trabalhado em parceria com o Governo e as ONG's, na promoção da inclusão social. O Governo tomou uma decisão estratégica que é de municipalizar os serviços sociais e envolver os Municípios, porque é o poder que está mais próximo das pessoas e há mais eficácia e eficiência na utilização dos recursos.

Fernando Elísio Freire referiu ainda que para a transferência de renda o Governo vai utilizar o Fundo MAIS que é um aumento de 50 cêntimos de euro na taxa de contribuição turística. Segundo disse, para o ano 2023 são 139 mil contos, mas se a dinâmica turística aumentar pode chegar aos 272 mil contos. Este valor será utilizado para o Rendimento Social de Inclusão e o alargamento e universalização do pré-escolar e centros de cuidados”, congratula-se o Governante.

A erradicação da pobreza extrema assume-se assim como uma prioridade e um desafio para o país, sendo necessário construir mecanismos mais flexíveis que respondam às demandas da realidade dos diferentes grupos/perfis da população pobre. A focalização nos mais pobres como segmentos prioritários da atenção da política de proteção social não contributiva tem sido uma aposta, principalmente com a operacionalização do Cadastro Social Único.

Fernando Elísio Freire preside encerramento do Fórum Evacuação Médica

O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, presidiu na tarde de hoje, 24 de julho, o encerramento do Fórum Evacuação Médica, enquadrado nas comemorações do Dia Nacional da Segurança Social, que se celebrou no passado dia 15 de julho.

Organizado pelo INPS e o Ministério da Saúde, o evento teve como objetivo abordar o processo de evacuações médicas e o papel fundamental de cada parte envolvida, bem como, recolher subsídios valiosos numa ótica de melhoria contínua do referido processo. O encontro reuniu especialistas, profissionais e representantes de diferentes áreas e setores para promover um diálogo profícuo sobre a evacuação interna e externa.

De acordo com os dados apresentados, em 2020 foram investidos 780 mil contos e evacuados um total de 2.873 doentes e em 2021 foram 790 mil contos em evacuação de 3.908 doentes para tratamentos em hospitais portugueses. Já em 2022, Cabo Verde investiu 931 mil contos ao evacuar mais de quatro mil doentes para tratamentos especializados em Portugal. 

Neste sentido, Fernando Elísio Freire garante que Cabo Verde faz de tudo para que todo cabo-verdiano que não tenha capacidade de ter tratamento aqui no país, possa sair fora de acordo com as possibilidades, estando no regime contributivo que é gerido pelo INPS ou no regime não contributivo que é gerido pelo CNPS.

“Tem uma implicação financeira extremamente grande, principalmente a parte não contributiva. Temos neste momento cerca de 500 pessoas evacuadas para Portugal e mais 112 acompanhantes, no regime não contributivo, com um custo enorme para o país”, adianta o Ministro.

Fernando Elísio Freire assegura que o Governo vai continuar a investir na prevenção, no diagnóstico e nalguma reforma a nível da segurança social, destacando que apesar dos ganhos são necessárias melhorias contínuas.

“Uma das reformas é reforçar a comparticipação do INPS em exames de prevenção ou de diagnóstico, para que os cidadãos inscritos no sistema possam, a tempo, detetar doenças que no futuro possam potencialmente exigir uma evacuação. Há-que conjugar esse aspeto”, admite o Ministro.

De referir que as evacuações médicas são consideradas processos sensíveis, pois envolvem a mobilidade de pacientes de uma ilha para outra em casos de evacuações internas, ou para Portugal nas evacuações externas.