A Secretária de Estado da Inclusão Social, Lídia Lima, presidiu hoje, 7 de dezembro, o ato da inauguração do Jardim Infantil de Patim, em São Filipe, na ilha do Fogo. 

A inauguração do Jardim Infantil em Patim, reconstruído em 2022, enquadra-se no projeto desenvolvimento sociocomunitário em Cabo Verde, no âmbito do programa de cooperação de 2018 a 2021, entre o Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, em parceria com a Câmara Municipal de São Filipe e a OMCV. 

Lídia Lima constatou que a OMCV tem feito boas intervenções a nível de reabilitação de jardins e do próprio funcionamento dos seis jardins do Município de São Filipe. 

Por outro lado, a Secretária de Estado destacou a forte parceria com o Governo de Portugal, que tem dado uma grande contribuição para ajudar financeiramente as Associações, nomeadamente a OMCV, a implementar projetos na área da infância, cuidados, formação profissional e igualdade de género. 

“O MFIDS tem vindo a trabalhar com a Cooperação Portuguesa na identificação das áreas prioritárias que merecem intervenção, para chegarmos aos públicos mais vulneráveis”, disse Lídia Lima. 

Durante o dia de hoje, a Governante fez uma série de visitas aos jardins e centro de dia em Sã Filipe, tendo constatado no terreno o forte trabalho que o MFIDS tem feito nesta área, especificamente na ilha do Fogo. 

“Nós estamos a fazer a fiscalização de todos os estabelecimentos do pré-escolar e estão a funcionar bem. Nós queremos garantir que todas as crianças que devem frequentar o pré-escolar possam ter esta oportunidade", reafirmou. 

De realçar que o Governo de Cabo Verde tem como meta garantir a Universalização da Educação Pré-Escolar a todas as crianças dos zero a 5 anos, incluindo a atribuição de subsídios às crianças oriundas de famílias vulneráveis, com vista a aumentar a taxa de cobertura até atingir os 100%. 

O Plano de Cuidados 2018-2021, veio instrumentalizar melhorias nos serviços, através da formação destinada a cuidadores da 1º infância e cuidadores de dependentes (idosos e pessoas com deficiência) e a profissionalização de cuidadores informais, posteriormente, através da regulamentação das creches e jardins de infância, bem como, da identificação socioeconómica das famílias através do Cadastro Social Único, que veio permitir sinalizar e apoiar as situações de maior vulnerabilidade, com vista a concessão de apoios e maior acompanhamento em contexto de precaridade familiar e / o social.