A garantia é do Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, à margem de um encontro hoje com os novos beneficiários do Rendimento Social de Inclusão (RSI) do Município do Porto Novo, dando sequência a sua visita de trabalho à ilha de Santo Antão. O encontro enquadra-se no âmbito do Fundo MAIS, cujo objetivo principal é informar sobre a implementação do programa, que se traduz como uma das medidas essenciais de combate à pobreza extrema.
Através do instrumento importante que é o Cadastro Social Único foi possível saber que há em Cabo Verde cerca de 12 mil famílias em situação de pobreza extrema, por isso, o Governo criou um conjunto de programas virados para as famílias em situação de vulnerabilidade.
Referindo-se aos mais recentes dados dos Instituto Nacional de Estatísticas, Fernando Elísio Freire disse que entre 2015 e 2022 a pobreza em Cabo Verde reduziu de 35% para 28% e que a pobreza extrema, que em 2015 se situava à volta dos 23%, baixou para 11% em 2022.
“Focamos nas famílias que mais precisam e conseguimos resultados extraordinários. O Governo de Cabo Verde tem trabalhado sempre centrado em resolver os problemas que afetam a vida das pessoas e, naturalmente, das famílias, atuando nas várias áreas em que as famílias têm que estar com uma dignidade muito forte e assertiva, no acesso ao rendimento, habitação, educação, saúde e capital social”, afirmou o Ministro.
Fernando Elísio Freire garante que o Governo está a conseguir fazer com que as pessoas consigam o seu próprio rendimento e deixem de receber os 5.500 escudos do Rendimento Social Único, definindo que todas as pessoas que recebem o RSI têm que estar incluídas dentro do programa de Inclusão Produtiva.
Aliás, o Ministro entende que é devido à ação destes programas que se conseguiu incluir na sociedade cabo-verdiana várias famílias, essencialmente fazendo uma política forte no sentido dotar essas famílias de condições para uma inclusão através do trabalho e do rendimento. A ambição do Governo é que o RSI seja um caminho para a ascensão social das famílias.
“Neste momento já temos centenas de famílias que já saíram do Grupo I do Cadastro Social Único para o Grupo II ou para o Grupo III, ou seja, já há uma ascensão dentro do CSU, o que demonstra que estamos num bom caminho”, garante o Governante, reconhecendo que este processo exige muita persistência, muito foco, empenho e engajamento de todos.